sexta-feira, 27 de abril de 2012

130 ANOS DA MORTE DE R. W. EMERSON

Ficheiro:RWEmerson.jpg
Ralph Waldo Emerson (1803-1882)

«Ralph Waldo Emerson ( 25 de maio de 1803, Boston - 27 de abril de 1882, Concord, Massachusetts) foi um famoso escritor, filósofo e poeta americano.
Emerson fez os seus estudos em Harvard para se tornar, como seu pai, ministro religioso. Foi pastor em Boston mas interrompeu essa atividade por divergências doutrinárias sobre a eucaristia.
Em 1883 viaja pela Europa e encontra Mill, Coleridge, Wordsworth e Carlyle, cultivando uma profunda amizade com este último.
De volta aos Estados Unidos, começou a desenvolver a sua filosofia "transcendentalista", exposta em obras como Natureza, Ensaios e Sociedade e solidão.
O transcendentalismo é, para Emerson, um esforço de introspeção metódica para se chegar além do "eu" superficial ao "eu" profundo, o espírito universal comum a toda a espécie humana.
O clube transcendentalista de Concord, ao qual pertenciam entre outros Thoreau e Margareth Füller, e cujo órgão oficial era a revista The Dial, exercia grande influência sobre a vida intelectual americana do século XIX.»




Algumas máximas de Emerson:


1.    É fácil viver no mundo conforme a opinião das pessoas. É fácil, na solidão, viver do jeito que se quer. Mas o grande homem é aquele que, no meio da multidão, mantém com perfeita doçura a independência da solidão.
2.    O que nos outros chamamos de pecado, para nós é experiência.
3.    O silêncio que aceita o mérito como a coisa mais natural do mundo constitui o mais retumbante aplauso.
4.    Foi um grande conselho o que ouvi certa vez, dado a um jovem: «Faça sempre o que tiver medo de fazer».
5.    É impossível para um homem ser enganado por outra pessoa que não seja ele próprio.
6.    Podemos viajar por todo o mundo em busca do que é belo, mas se já não o trouxermos connosco, nunca o encontraremos.
7.    Todo o homem que encontro me é superior em alguma coisa. E, nesse particular, aprendo com ele.
8.    Faz sempre primeiro o que mais difícil te parecer.
9.    Por cada minuto que nos zangamos, perdemos 60 segundos de felicidade.
10. O que é, afinal, uma erva daninha senão uma planta da qual ainda se não descobriram as virtudes?
11. A única recompensa da virtude é a própria virtude. O único modo de ter um amigo é ser um.
12. As nossas melhores ideias vêm dos outros.
13. Um problema sem solução é um problema mal colocado.
14. Adote o ritmo da natureza. O segredo dela é a paciência.
15. As religiões que chamamos de falsas já foram verdadeiras um dia.
16. O homem que está ocioso pode fazer algo de melhor.
17. Os nossos conhecimentos são a reunião do raciocínio e experiência de numerosas mentes.
18. Se um homem se apegar resolutamente aos seus instintos, o mundo acabará por ceder diante dele.
19. Ser você mesmo em um mundo que está constantemente tentando fazer de você outra coisa é a maior realização.
20. É prova de alta cultura dizer as coisas mais profundas do modo mais simples.
21. Os anos ensinam muitas coisas que os dias desconhecem.
22. A natureza e os livros pertencem aos olhos que os veem.
23. Ao analisar os factos históricos, evita ser profundo, pois muitas vezes as causas são bastante superficiais.
24. Em toda a obra de génio reconhecemos os pensamentos que havíamos rejeitado. Estes retornam a nós com uma certa majestade alienada.
25. Nunca leia um livro que não tenha um ano de idade.
26. A felicidade é um perfume que não podemos espargir sobre os outros, sem que caiam algumas gotas sobre nós mesmos.
27. O que você é fala tão alto que não consigo ouvir o que você está dizendo.
28. O homem que deseja dirigir uma orquestra deve voltar as costas para a multidão.

           




sexta-feira, 20 de abril de 2012

CENTENÁRIO DA MORTE DE BRAM STOKER

Bram Stoker: Dublin, 8 de novembro de 1847  Londres, 20 de Abril de 1912


        Abraham "Bram" Stoker foi um escritor irlandês, conhecido sobretudo pela sua obra Drácula, publicada em 1897, a principal obra no quadro da evolução do mito literário do vampiro.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

170º ANIVERSÁRIO DE ANTERO DE QUENTAL



Antero de Quental (Ponta Delgada, 18 de abril de 1842 — Ponta Delgada, 11 de setembro de 1891).



                 EVOLUÇÃO

                 Fui rocha em tempo, e fui no mundo antigo
                 tronco ou ramo na incógnita floresta…
                 Onda, espumei, quebrando-me na aresta
                 Do granito, antiquíssimo inimigo…

                Rugi, fera talvez, buscando abrigo
                Na caverna que ensombra urze e giesta;
                Ou, monstro primitivo, ergui a testa
                No limoso paul, glauco pascigo…

               Hoje sou homem, e na sombra enorme
               Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
               Que desce, em espirais, da imensidade…

               Interrogo o infinito e às vezes choro…
               Mas estendendo as mãos no vácuo, adoro
               E aspiro unicamente à liberdade.


                                   Antero de Quental




segunda-feira, 16 de abril de 2012

SEMANA DA LEITURA 2012 - REPORTAGEM


A Semana da Leitura do nosso Agrupamento de Escolas contou com inúmeras atividades. Começou com o lançamento de balões que levavam “Poemas ao Vento” e teve, depois, contos, declamações, leituras partilhadas, canções, dramatizações, passatempos, desfile de figuras das nossas leituras e duas palestras para Encarregados de Educação.
 Incluiu também muita alegria e carinho que os nossos alunos levaram  aos idosos do Lar da Santa Casa da Misericódia.

Na página “Aconteceu”, deste blogue, vamos mostrar alguns dos bons momentos  de cada uma das atividades representadas nas seguintes fotos:. 
Poemas ao Vento


Frei Luís de Sousa - Cenário 

Visita ao Lar da Santa Casa da Misericórdia
Onde há galo, canta galinha
Palestra - Filhos que leem... filhos felizes.

Leituras Partilhadas

quarta-feira, 11 de abril de 2012

SEMANA DA LEITURA _ POEMAS AO VENTO


A Semana da Leitura abriu, no dia 19 de março, em ambiente festivo, com o lançamento de balões que coloriram o céu da nossa escola. Foi o culminar da atividade “Poemas ao Vento” lançada, na semana anterior,  aos alunos do edifício da Escola Secundária e que consistiu na criação de poemas ou textos poéticos subordinados às temáticas: Família, Amor, Solidariedade e  Partilha.
 Satisfeitos com as suas criações, os alunos viram os seus poemas “ganhar asas” e  elevar-se  na atmosfera, transportando, cada um deles,  toda a sensibilidade e criatividade do seu autor.

PARABÉNS AOS PARTICIPANTES!


Eis alguns desses poemas:

Nasci em berço de palha,
Mas com muito amor e carinho.
Embora sem muito para contar
Comecei a falar bem cedinho
 
Não quis chupetas nem biberão.
Quis antes o peito quentinho
Da minha mãe, dona do meu coração
Que, por sinal, é bem grandinho

Sou feliz e descontente.
É o meu estado natural.
Dou-me bem com toda a gente,
Sou mesmo uma pessoa normal.
                                                           Marisa Alexandra Pinto Teixeira, nº 19, 10º D

NÃO IMPORTA A DISTÂNCIA
Sei que é grande a distância
A separar-nos neste momento,
Mas por maior que ela seja
Jamais será suficiente
Para suprimir o nosso amor.
Embora distantes, unidos permaneceremos
No coração e na mente…
E na força do pensamento.
O sol,…apesar de longínquo,
Calor e beleza  irradia
À terra obscura e fria.
A lua, mesmo distante
Traz luz, entusiasmo e poesia, à noite triste e sombria.
As nuvens que estão lá no alto
Em chuva se transformarão.
Resistimos à separação,
Apesar da saudade e da dor,
Pois se é grande a distância,
Bem maior é o nosso amor!
Sabes, meu amor ... para se estar junto não é preciso estar-se perto,
Mas sim…do lado de dentro - o lado certo!
                                                                                  Ana Serralheiro, nº1, 11ºC



Família
A família é o nosso porto de abrigo
Sei que nunca me deixa no chão
Se precisar de um ombro amigo
Sei que lhes posso pedir a mão.

                                                                        Patrícia e Daniel,  10º D 

Que importa…
Ser tão longe para mim
A praia onde tenho que chegar!
O que importa para mim
É levar constantemente
A clara luz do teu olhar!
                                                                             Vânia Moreira,  9º D

Porquê tantas palavras soltas
Se o vento as leva…a cada acordar?
Porquê renascer no silêncio do amanhecer?
Somos simples crianças
Toda a vida o seremos …        
Imaginando que o sol possa levar
 Cada lágrima…cada obstáculo…cada sentimento,
Vivemos cada dia até amanhecer.
Fechados num mundo tão nosso
O coração bate silenciosamente…
Até ao último sopro. 
                                                           Marisa Oliveira


Se achas que a tua vida é boa
Fica a saber que ainda a podes melhorar.
Basta leres um bom livro,
E conselhos ou ideias novas podes tirar.

A leitura é fundamental
Na escola, em casa e em qualquer lugar.
Poderás viajar para terras bem distantes
Sem tirares o pé do chão.
E para te sentires mesmo bem…
Reúne a família e lê-lhes um conto.
O mais engraçado é que podes terminar…
A acrescentar sempre mais um ponto...
Sabes?
 Ler é saber viver!
Imaginar é criar!
Escrever é aprender
Para uma alegria nova ver crescer.
                                                                               Janina Magalhães, 12ºB